sábado, 23 de junho de 2012

Informação e cultura: "Museu da Língua Portuguesa" e "Pinacoteca do Estado de São Paulo"

As férias já estão pertinho, não é?
Para quem for viajar para a cidade de São Paulo deixamos aqui duas dicas super bacanas de passeio para enriquecer sua cultura.
Uma delas é o "Museu da Língua Portuguesa" que se localiza no prédio da "Estação da Luz". 
Inaugurado oficialmente no dia 20 de março, o Museu da Língua Portuguesa abriu suas portas ao público no dia 21 de março de 2006.
Em seus três primeiro anos de funcionamento mais de 1.600.000 pessoas já visitaram o espaço, consolidando-o como um dos museus mais visitados do Brasil e da América do Sul.
O Museu contou com uma equipe de criação e pesquisa composta por mais de trinta profissionais qualificados, dentre eles sociólogos, museólogos, especialistas em língua portuguesa e artistas que trabalharam sob a orientação da Fundação Roberto Marinho, instituição conveniada ao Governo do Estado de São Paulo responsável pela concepção e implantação do museu.

Abaixo alguma imagens do prédio da Estação da Luz e da parte interna do Museu:











Agora vamos falar um pouco da Pinacoteca do Estado.
 A Pinacoteca do Estado é um museu de artes visuais, com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade, pertencente à Secretaria de Estado da Cultura. Fundada em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, é o museu de arte mais antigo da cidade. Está instalada no antigo edifício do Liceu de Artes e Ofícios, projetado no final do século XIX pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo, que sofreu uma ampla reforma com projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, no final da década de 1990.
O acervo original da Pinacoteca foi formado com a transferência, do então Museu do Estado, hoje Museu Paulista da Universidade de São Paulo, de 26 obras de importantes artistas que atuaram na cidade como Almeida Júnior, Pedro Alexandrino, Antonio Parreiras e Oscar Pereira da Silva. Atravessou seu primeiro século de atividades acumulando realizações e formou um significativo acervo, hoje com cerca de nove mil obras. Passou por uma marcante transformação assumindo-se, gradativamente, como um museu de arte contemporânea, comprometido com a produção de seu tempo, com destacada presença no cenário artístico do País. 
A Pinacoteca realiza cerca de 30 exposições e recebe aproximadamente 500 mil visitantes a cada ano. O primeiro andar recebe as exposições temporárias e o segundo é dedicado a mostra de longa duração de nosso acervo. A área central abriga o Projeto Octógono Arte Contemporânea, e no térreo estão as áreas técnicas, o auditório e a cafeteria. 
O foco principal de todo trabalho desenvolvido pela Pinacoteca do Estado de São Paulo é
aprimorar a qualidade da experiência do público com as artes visuais por meio do estudo, salvaguarda e comunicação de seus acervos, edifícios e memórias; da consolidação e ampliação desses acervos; e do estímulo à produção artística.
Algumas imagens da Pinacoteca e do Jardim da Luz, que fica ao lado do prédio do museu:














segunda-feira, 18 de junho de 2012

Um belo depoimento...


Durante a semana da gincana foram apresentados vários ex-alunos da nossa escola, onde cada qual deu seu depoimento sobre como era a vida escolar na sua época.
Abaixo o depoimento escrito pelo Seu Mário. Vale a pena conferir.

"No início do ano de 1969 alguns amigos meus me procuraram em minha casa com o convite de nos matricularmos na Escola Prof. Yone Dias de Aguiar. É claro que não falaram o nome inteiro da escola, só o “Yone”, mas deu para entender. Era o primeiro ano em que ia ter uma classe de 8ª série à noite e não podíamos perder a oportunidade de concluir o Ensino Médio e pegar um diploma.
Eu havia cursado a 7ª série na cidade de Aparecida do Norte, em um seminário de padres redentoristas no ano de 1965, portanto já faziam 3 anos que eu não freqüentava uma escola. Quando recebi o convite não respondi de pronto. Desde aquela época eu já gostava de ler e escrever, mas a ideia de ficar “preso” em uma sala de aula não me agradava nem um pouco. Aí eu pensei: se já éramos colegas de jogar futebol, de pescar e de acampar no mato, então por que não sermos também colegas de escola? Vocês não vão querer que eu me lembre do dia em que começaram as aulas, só sei que naquele dia estávamos todos lá.
A classe tinha cerca de 40 alunos e a proporção entre os sexos era equilibrada. Pelo que me lembro eu era o decano da turma. Naquele tempo a escola não era tão grande, não alcançando nem a metade do que é hoje. Só havia salas de aula no pátio onde hoje está a árvore “sete copas” e só havia 6 salas.
A atual sala nº 1 e o laboratório não existiam ainda. O portão de entrada e saída dos alunos era no rumo onde hoje é a sala nº1 e, é claro, os banheiros eram bem menores que os atuais. O pátio era de terra e as árvores que o sombreavam eram um “flamboyant” vermelho e um jacarandá mimoso de flores bem azuis, dentro de dois canteiros de flores e folhagens cercados por tijolos inclinados. As demais salas de aula, cantina, coordenação , barracão e cozinha não existiam nem nos sonhos. Aliás, boa parte da escola nem muro tinha, apenas uma cerca. Havia muitos terrenos vazios ao redor da escola e frequentemente alguns alunos atravessavam a cerca e através de uma trila iam até o “Bar do Macaco” tomar um “esquenta tripa”.
A nossa classe era animada e não me lembro de nenhuma briga entre nós. Mesmo na escola toda as brigas não eram freqüentes. A educação de adolescentes e jovens eram bem diferentes do que vemos hoje. Os alunos procuravam honrar o pai e a mãe para evitar que eles passassem vexame e ter de perder honrar de trabalho, atendendo convocações da escola, como vemos hoje. Claro que havia alguma desavença ou mal entendido entre aluno e professor, mas ninguém era mal educado ou “bocudo”, porque quem mandava nos filhos eram os pais, e não esse monte de leis que só estragaram os jovens, em vez de ajuda-los. Quando se falava em mandar alguém para a diretoria o aluno suava frio, pois sabia que o castigo viria da escola e dos pais. As alunas sabiam se valorizar; ouviam os conselhos da mãe, da avó ou das tias e não eram tão vulgares e “oferecidas” como hoje. Eram recatadas e raramente precisavam ser punidas. De 10 ou 15 alunos que iam para a diretoria, apenas 1 era menina. Não vou citar o nome de nenhum colega de classe, pois infelizmente não lembro o nome de todos e seria injustiça esquecer alguém. Alguns já morreram, outros são vistos de vez em quanto, outros mudaram de cidade.
O ano passou rápido e logo chegaram as provas finais, que consistiam em exame escrito e exame oral. Pelo que fiquei sabendo, apenas dois colegas não conseguiram ser aprovados. Na escola haviam apenas duas funcionárias serventes, que eram D. Maria e a D. Leonor. Naquela época eu nem imaginava que algum tempo depois eu viria trabalhar aqui no Yone, mas isso já é outra história."

terça-feira, 12 de junho de 2012

As crônicas do nosso cronista


Todos sabem o que é uma crônica. Certo?
Mas para refrescar a memória, em poucas palavras, podemos dizer que a crônica é um texto jornalístico redigido de forma livre e pessoal.
E cronista? Sabe o que é?
“Claro!” Você pensou. “Cronista é um autor de crônicas.”
Certo, mas não apenas isso.
Assim como na poesia, no conto e na literatura em geral, o autor destes trabalhos é muito mais do que a palavra define.
É preciso vivenciar, sentir, buscar, explorar, experimentar, entre tantas outras coisas para produzir um trabalho literário.
Para definir melhor, vamos falar então do nosso cronista “de mão cheia”.
O senhor Mário Segundo Carboni. Não sabe quem é?
E o famoso e simpático “Seu Mário”? Agora sim, não é mesmo?!
Pois é. O nosso Seu Mário é um “senhor” cronista que há muitos anos brinda os jornais da nossa cidade com suas crônicas dos mais variados assuntos, sempre mantendo um ótimo nível de atualidade, bom humor, inteligência e informação.
Abaixo apresentamos uma das crônicas do Seu Mário:


BRASILEIROS FELIZES

“Segundo uma pesquisa divulgada recentemente, o Brasil figura como o país cuja população é talvez a mais feliz do mundo. Na verdade, este é um resultado subjetivo, pois, qualquer habitante de qualquer lugar do mundo sente orgulho de seu país. (...)
O Brasil oferece muitas condições para o povo ser feliz, mas quais serão aqueles realmente felizes?
Os banqueiros fazem seu próprio regulamento. Pegam o seu dinheiro e te pagam apenas 0,7% ou 0,8% de juros e o emprestam a outras pessoas cobrando 7,0% ou 8,0%, ou então pegam de outros e emprestam a você, seguindo o mesmo esquema. Além disso, cobram taxas para pegar seu dinheiro, taxa para usar seu dinheiro e taxa para devolver seu dinheiro. (...) Inegavelmente os banqueiros são brasileiros felizes.
De uns tempos pra cá virou uma verdadeira praga a cobrança de pedágio nas estradas brasileiras. A administração e cobranças são concedidas a empresas que geralmente tem algum vínculo com o Governo, seja de parentesco político ou monetário, pois só assim se explica a conivência com os valores cobrados, sendo que o aumento das tarifas supera a média cobrada internacionalmente. Inegavelmente os donos dessas concessionárias são brasileiros felizes.(...)
No Brasil também encontramos os “donos” de Igrejas. Antigamente ninguém era dono de igreja nenhuma. A igreja era uma instituição da comunidade em benefício de todos os membros. De uns tempos pra cá alguns espertalhões descobriram o verdadeiro filão que é fundar uma igreja e convencer seus membros a contribuir monetariamente, sendo que o grosso dessa arrecadação vai para o seu próprio bolso. São inúmeras reportagens sobre “pastores” que compram mansões, fazendas, emissoras de rádio e televisão, não em nome da igreja mas em seu próprio. Inegavelmente os “donos” de igreja são brasileiros felizes. (...)
Os políticos em geral, mas os deputados e senadores em especial ganham um salário incompatível com o pouco que fazem em benefício da população. Além do salário ainda recebem auxílio moradia, auxilio para comprar roupa, aluguel, combustível e demais regalias, contando ainda com um “aditivo” monetário que conseguem quando liberam verba para algum município. Quando são pegos em alguma falcatrua e são ameaçados em cassação não se abalam. Simplesmente renunciam ao mandato, saem sorrindo e sabendo que na próxima eleição o povo os reelegerão. Inegavelmente os políticos são brasileiros felizes.
E a lista ainda contempla os empresários de laboratórios farmacêuticos, os donos de concessionárias de água, energia elétrica, telefone fixo ou celular, que usam e abusam do aumento de preços de seus produtos, sempre usando aquelas desculpas já bem esfarrapadas de “readequação” ou “alinhamento” de preços. Inegavelmente esses são brasileiros felizes.
Como deu pra notar, realmente existem muitos brasileiros comprovadamente felizes, mas em comparação com a população total, a porcentagem é pequena. Resta saber como se sentem os familiares das 50 mil pessoas assassinadas anualmente; das que morrem sem atendimento médico; da violência contra as mulheres; das que dependem do transporte público; do desemprego. Mas isso já é assunto para outra pesquisa.”

(Mário S. Carbobi. Sexta-feira, 01 de junho de 2012)

Agora que você conhece um pouco mais sobre essa figura fascinante da nossa comunidade escolar vá até nossa biblioteca (ou até o próprio Seu Mário) e procure mais alguns trabalhos publicados em diferentes épocas nos jornais da cidade. Com certeza será um acréscimo imenso ao seu conhecimento!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Vamos pensar?


Banksy é um grafiteiro que mostra sua arte pelas ruas de grandes cidades do mundo. "Banksy" é o pseudônimo de Robert Banks, um artista britânico, relevante social e culturalmente pela beleza e profundidade das suas obras; que trazem de modo irônico e inteligente, críticas construtivas ao comportamento humano.
Que tal pesquisar sobre o artista e sua ideologia? Com certeza teremos algo bom para aprender!
E a imagem acima, qual o significado que ela transmite a você?
Comente e diga o que você pensa!

Nossa Whitney Houston...

Dona Má fazendo a alegria dos nossos recreios com suas incríveis performances de "I will always love you"!!!




Trote solidário e muita alegria!

Algumas imagens do Trote Solidário, realizado pelos nossos 3ºs anos. E também a vencedora da rifa do dia das mães. O que não faltou foi animação com essa moçada!








Encerramento da Gincana 2012 - "Vogue"

Abaixo, nossas meninas da equipe "vermelha" do período da tarde dançando "Vogue" para encerrar com chave de ouro nossa gincana do 47º aniversário da "Yone Dias"!